De repente era amor... aquilo tudo que eu sentia;
O frio na barriga, cada vez que eu te via.
De repente era amor... aquela doce sensação,
o carinho, a ternura e o disparar do coração.
De repente era amor... aquele louco desejo;
O arrepiar da minha pele, em contato com seu beijo.
De repente era amor... o que eu chamava de amizade,
A saudade que eu sentia, mas ao teu lado, ansiedade.
De repente era amor, e eu tentava disfarçar;
a alegria explodia, quando ao teu lado podia estar.
De repente era amor... sua imagem em meu pensar,
Todas as noites te queria, e não deixava de sonhar...
De repente era amor... aquilo tudo que eu senti;

De repente era amor...
Descobri quando parti!!!


Por: Tânia Vaz

Meu primeiro texto em rima =)
 Alguém me disse um dia que para todo erro há perdão. Você também acredita nisso? Será que perdoar incondicionalmente é o melhor caminho para se resolver as contendas humanas, ou é apenas uma forma da gente justificar a nossa incapacidade de sufocar o mal que há em nós e oferecer aos outros só aquilo que temos de melhor?
Por que fazemos tanta questão de exaltar os nossos erros como um “aprendizado necessário”? Pensando assim, aos poucos a humanidade vai assumindo uma explícita falta de vergonha em agir sem pensar nas consequências. Os seres humanos saem por aí “atropelando” pessoas e sentimentos, e depois simplesmente pedem perdão e seguem suas vidas como se tudo fosse normal.
 Eu sei que errar faz parte da natureza humana, e os nossos deslizes, geralmente, são passíveis de reconsideração, mas a maldade premeditada, a meu ver, tem uma conotação muito mais grave do que um simples erro de conduta. Maldade é uma coisa que eu não consigo relevar.

Na verdade há certos pecados que talvez eu nunca consiga perdoar. Existe uma crueldade irretratável na brutalidade dos homens; nas mentiras que são levadas adiante; nos enganos oferecidos como se fossem a salvação; no pouco caso, com que alguns se referem ao nossos sentimentos; nas ilusões travestidas de falsas esperanças; nas promessas vazias que nunca irão se cumprir e nas traições engendradas para enganar as pessoas que dizemos amar.
 Juro que eu até já tentei ser uma pessoa mais evoluída, “dar a minha outra face”, “acolher os meus inimigos” e “perdoar erros imperdoáveis”, mas esses adágios beneditinos são maiores do que eu e superam todos os meus esforços em ser boazinha e tolerante com os maldosos de plantão.  
 Através dessa teoria do perdão incondicional, somos praticamente constrangidos a acreditar desde cedo que o dever de perdoar é muito mais importante do que o mandamento sagrado de jamais fazer mal a alguém.... Mas não me vejam como um rancorosa qualquer... 
 O meu coração perdoa fácil a palavra mal colocada, o julgamento precipitado, a ofensa na hora da raiva, o grito no meio da discussão, ou a incapacidade que muitos podem ter de compreender as minhas razões. O meu perdão está pronto para acolher aqueles que me atingem por ignorância, e não por mera crueldade. Uns dirão: “Mas se até Cristo perdoou”! Que Cristo me perdoe então por todas as vezes que eu não conseguir perdoar a quem me causou algum dano. É que eu sou verdadeira demais para fingir as coisas que eu sinto, e eu não consigo enganar ninguém com o meu jeito transparente de me posicionar diante da vida. Sou uma pessoa com a essência à flor da pele, e eu não permitirei jamais que a minha integridade e a minha honra sejam alvos da iniquidade de ninguém. Acho que o respeito ao próximo, deve estar sempre em primeiro lugar
Que me perdoem também aqueles a quem o perdão é conveniente ou serve de muletas, mas eu creio que a teoria do perdão incondicional é apenas uma fábula inventada para confortar os desprovidos de amor próprio e os canalhas que nos espreitam. Não sou nem um, nem outro. Trago comigo gentilezas nos bolsos e me antecipo com bom senso a qualquer tentação de fazer o mal a alguém.
 Mas, se mesmo depois de sofrer uma injustiça qualquer, a minha vontade de perdoar se fizer tão grande quanto o meu amor pelo próximo, que o meu perdão seja dado ao meu tempo, e não no tempo da leviandade de quem me prejudicou e agora quer a minha reconsideração. Na verdade, é essa tal garantia de perdão incondicional que encoraja o injusto a atentar contra os seus semelhantes.
 Enfim, não temam as minhas mágoas... No final eu sempre hei de voltar atrás. Apesar de rancorosa eu sei que existe uma certa nobreza em mim, mas o meu perdão é apenas a esmola mais chinfrim que eu posso oferecer aos pobres de espírito que trocaram o imenso valor do meu apreço, pela mais reles das moedas que é o meu pequeno e mísero dom de perdoar.!!!

Texto de Renné Venâncio, adaptado por Tânia Vaz.
Quando se vive uma história com alguém, seja ela de amor ou de amizade; 
tudo o que se espera. é que ela seja verdadeira... que seja baseada no respeito, na confiança...
Que os sentimentos sejam recíprocos...e acima de tudo, que exista lealdade...
Lealdade... uma só palavra, que significa tanto... ser leal pra mim, consiste em defender... proteger, cuidar, se importar, não mentir... 
Se existe lealdade, não existe mágoa, nem dor... Porque só se quer o bem de quem está ao nosso lado, ou esteve... Pq a lealdade deve superar a distância, as diferenças...
Saber que alguém, á quem se dedicou toda confiança, todo carinho;  toda amizade; não nos foi leal... isso cria uma decepção tão grande, uma tristeza tão profunda, que parece
que nada no mundo vai conseguir amenizar... 
Não seria necessário tecer elogios á meu respeito, pois sei que defeitos tenho muitos... 
Mas poderia, quem sabe dizer... foi alguém que me fez bem... e apenas isso bastaria...
Era pra ter sido uma história bonita,  uma amizade eterna... Não precisava acabar assim...
E agora... como acreditar? 
Pois quando se perde a confiança e o respeito... 
Perde-se tudo...
Nada mais resta... nada mais...



Por: Tânia Vaz





"Enquanto em mim ainda houver pulsação... Você vai estar contido em cada pensamento"!