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"Merda, aqui estou em novamente pensando em quão bom seria ter-lhe por perto. Ter você em meus braços. Sem escapatória. Sem fim. Apenas um bom começo."
Vejo tantas pessoas mendigando amor, se humilhando por tão pouco... Talvez também tenha feito isso em algum momento...
Vejo gente bonita se achando feia, gente inteligente se achando burra, gente boa se achando ruim... Pessoas maravilhosas que não acreditam na sua capacidade de ser feliz sem ter alguém do lado! Que medo é esse de se amar em primeiro lugar antes de amar qualquer outro? Que receio é esse de encontrar o caminho da felicidade pelos próprios pés? Está na hora de se olhar no espelho e ver muito mais do que um simples reflexo... Está na hora de reconhecer a única pessoa que realmente pode te fazer feliz! Se você não se amar e acreditar em si mesmo com todas as forças, quem irá fazê-lo por você?
Aprenda que Deus só nos mandou amar o próximo como a nós mesmos, porque sabia da importância do amor-próprio em nossas vidas.
"Ando meio sem pressa. Sem destino aonde chegar. O vento me leva, às vezes. Caminhos estranhos e com algumas recaídas. Tenho andado por montanhas e precipícios. Sem muita fobia por beijos e abraços. Permaneço só, e para mim, é até preferível. Mas nada é pior do que ter alguém, e mesmo assim se sentir vazio. Talvez o céu me diga. Os pássaros me ouvem, bem distante. Sou um alguém, a procura de quem realmente sou. Levo comigo poucas coisas, mas dentro de mim, muitos mistérios. Sou um precipício para alguns. Mas para quem sempre busca mais, posso ser uma montanha de felicidades."

(Victor Hugo Felipe)

=)

Me vesti de alegria. De sonho. E de esperança.
Fiz-me bonita.
Sorriso no rosto.
Um brilho nos olhos.
Sentimento de renovação batendo no peito.
E promessas movendo a alma.
Tudo para esperar o novo que há de vir...

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“Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.”
"Afinal, há é que ter paciência, 
dar tempo ao tempo...
Já devíamos ter aprendido,
e de uma vez para sempre, 
que o destino tem de fazer muitos rodeios 
para chegar a qualquer parte."

(José Saramago)




As pessoas tem o direito de não gostar do meu jeito, mas às vezes gostam tanto que levam um pouco dele com elas. O meu amor eu guardo para os mais especiais. Não sigo todas as regras e às vezes ajo por impulso... Erro, admito, aprendo, ensino... perdoo e peço perdão.
Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade. Mas não admito que me julguem, odeio julgar e ser julgada. Não sou qualquer uma, tenho meus limites, respeito meus sentimentos e acima de tudo, os sentimentos alheios, e gostaria que me respeitassem também.Tenho princípios que me fazem andar sempre de cabeça erguida. Mas pra você que não me conhece de verdade... não diga o que não sabe... Não é da conta de ninguém, o que se passa aqui dentro!
"O que eu sou não lhe diz respeito, em parte nenhuma lhe toca. Nasci para poucos e morro por quase ninguém. Contradigo-me em passos de dança invisíveis, enlaçando pernas e prendendo bocas, querendo muito e gostando tão pouco. Não é insatisfação ou sofrimento, é só um tudo ao mesmo tempo agora que não respeita amor de menos, não aceita um gostar pouquinho e querer às vezes. Uma intensidade que não se conforma com noites únicas de começo, meio e fim. Se estou aqui é pela música, pela companhia, pra me perder. Jamais pra desperdiçar uma noite com quem não sabe conversar.
Não me pergunte o que eu faço da vida, isso é banal, é triste, é comum. Queira saber o que me faz feliz, meu ponto fraco pras cócegas. Não pergunte o que me dá dinheiro, porque este é o menor dos meus sucessos. Esqueça meu nome verdadeiro, se eu venho sempre aqui, se estou gostando da música. Agir sem naturalidade é o seu maior fracasso
.

Se é mesmo importante que eu responda as perguntas que tanto desprezo, se definir o que sou vai te fazer mais feliz, se quer mesmo saber de mim, comece pelas entrelinhas. Pelo não dito. Pelo movimento dos cílios e as pupilas dilatadas, os olhos nervosos que não se fixam, o modo de apoiar o peso do corpo em uma das pernas e me preocupar com o cabelo. Olhe para as mãos que não sabem repousar e a voz que desafina. Por favor, sou tão ridiculamente fácil de decifrar e ainda insistem em seguir pelo caminho errado. Exponho-me tanto e ainda querem uma cartilha.

E fazem isso porque amam de relance, querem no momento e só por desafio. Porque têm preguiça ou medo de cumplicidade e acreditam perder a noite se optarem por se apaixonar pelo próprio ego. Porque perdem oportunidades de se calarem quando é papel dos olhos falar.
É por isso que eu estou sozinha nesse mundo de luzes e pessoas. É por isso que eu saio de casa e minha roupa não precisa agradar ninguém além de mim. Porque não deixo o calor da minha rotina pra ser prenda em vitrine.

O que eu sou não lhe diz respeito, em parte nenhuma lhe toca. Mas se quiser mesmo saber de mim, experimente não me perguntar. E talvez assim desperte minha vontade de contar."




Não acredito em amor à primeira vista, acredito em amor ao primeiro toque. Não acredito em amores que prometem, acredito naqueles que fazem. Nos que fazem valer a pena, valer os suspiros e os risos distraídos sem explicação. Acredito no amor que não tem idade. Acredito no amor que não tem tabu, que não tem cor, nem valor que se possa calcular. Acredito no amor verdadeiro, aquele que não escolhe. Acredito, enfim, no amor. Não acredito é nas pessoas. Não acredito em muita coisa, mas tenho muita fé no pouco que acredito. E é só, e somente só, por isso que ainda acredito e quero e espero por algo bom. Algo que acalme e faça cafuné. Algo que me ligue no meio da noite com a voz rouca pra falar de nada e de tudo. Não acredito em muita coisa, mas ainda acredito em você, que ainda nem chegou. Mas se você vier, vem devagar, não faça barulho, a porta dos fundos eu deixei entreaberta. Não me traga rosas, me traga amor. Se você vier, vou logo avisando: a casa está bagunçada, andei arrastando alguns móveis e pintando algumas paredes. Quando você vier tire os chinelos e tranque as portas, me abra por dentro. Quando você chegar venha de braços abertos e sorriso largo. Se você vier, venha inteiro, não me venha em metades. Venha sem malas e sem pudor. 
Te espero chegar...
Eu deixarei que morra em mim
o desejo de amar os teus olhos que são doces 
Porque nada te poderei dar 
senão a mágoa de me veres eternamente exausto 
No entanto a tua presença 
é qualquer coisa como a luz e a vida 
E eu sinto que em meu gesto 
existe o teu gesto e em minha voz a tua voz 
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado 
Quero só que surjas em mim 
como a fé nos desesperados 
Para que eu possa levar 
uma gota de orvalho 
nesta terra amaldiçoada 

Que ficou sobre a minha carne 
como nódoa do passado 
Eu deixarei... 
tu irás e encostarás a tua face em outra face 

Teus dedos enlaçarão outros dedos 
e tu desabrocharás para a madrugada. 
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, 
porque eu fui o grande íntimo da noite. 
Porque eu encostei minha face na face da noite 


e ouvi a tua fala amorosa. 
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa 
suspensos no espaço. 
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado. 
Eu ficarei só 
como os veleiros nos pontos silenciosos. 
Mas eu te possuirei como ninguém 
porque poderei partir. 
E todas as lamentações do mar, 
do vento, do céu, das aves, das estrelas
Serão a tua voz presente, 
a tua voz ausente, 
a tua voz serenizada...


Vinicius de Moraes
Não costumo deixar as pessoas chegarem muito perto. E isso não é resultado de relacionamentos que não vingaram. É meu jeito. Desengonçado. Bicho do mato. Mas sempre fui assim, “inscrições fechadas”. Não sei porque. Em parte, confesso que sei. Acho que a gente tem o direito de poder sentir atração, tesão (ou chame como quiser) por quem tenta chegar perto. E se não sentir, tchau. Não existe nada mais ridículo do que se forçar a sentir atração por alguém. Do que ficar examinando a pessoa na tentativa de achar algo passível de admiração. Definitivamente, não dá. Desculpa, mas não dá mesmo! Esse papo de mulher seletiva tem base nisso. Homem topa qualquer parada, mulher, no geral, não. Como disse o Renato Russo muito sabiamente naquela música “Eu posso estar sozinho, mas eu sei muito bem aonde estou!”. Se o que chega perto me atrai, ótimo, vou tentar. Senão, não. Simples. Não sou do tipo que fica procurando qualidades: O essencial tem que saltar aos meus olhos! Semana retrasada fui pra balada com uns novos amigos... e meu! Que selva! Se você cruza o olhar com alguém por engano, por descuido, a pessoa já acha “ta me querendo, só pode!”. Oi?? Cadê o semancol, a educação, o tato? Não há. Essa pressa, essa agorafobia que rola na noite me deprime. É um tesão forçado, um medo de voltar pra casa só, um pânico da opinião dos amigos. E assim as pessoas vão passando por cima do que sentem, traindo seus valores e aumentando aquele vazio que ninguém preenche. Se as pessoas chegassem perto pelos motivos certos, seria tão bom. Mas é aquela aproximação tá-ficando-tarde-não-posso-ficar-no-zero-a-zero-de-jeito-nenhum. É isso? Então BYE. Comigo as coisas são diferentes... Me chamem de chata, de difícil, de careta... Funciona assim. Inscrições abertas para pessoas irresistíveis (aquelas que nos atraem como ímãs, que têm um tipo de poder divino sobre nós, naturalidade). Inscrições fechadas para pessoas que não me atraem. Sem ressentimentos, mas não sou obrigada. Aliás, ninguém é. Assim como aprendemos a entender e aceitar quando não nos querem, o resto do mundo deveria fazer o mesmo!

;)

Quando você for se embora,
moço branco como a neve,
me leve.

Se acaso você não possa
me carregar pela mão,
menino branco de neve,
me leve no coração.

Se no coração não possa
por acaso me levar,
moço de sonho e de neve,
me leve no seu lembrar.

E se aí também não possa
por tanta coisa que leve

já viva em seu pensamento,
menino branco de neve,
me leve no esquecimento.

Moço de sonho e de neve,
me leve no esquecimento,
Me leve... 




Mais um ano cheio de saudade, e um dia que eu não queria recordar, nem acordar...

A dor de perder alguém querido... não existe palavra capaz de expressá-la...

Descobrimos a relação profunda entre a vida e a morte quando alguém 
que era a razão, ou uma das razões, de nossa vida vai-se embora.
Para onde? Para quem? Está me ouvindo? 
A gente vai se ver novo? Como será o reencontro? 
Por que agora? Por que desse jeito?.
As perguntas insistem em aparecer e as respostas não aparecem claras. 
Dói, dói, dói e dói…

Então a gente tenta assimilar o que não se explica. 

Cada um do jeito que sabe. 
Há o que bebe, o que fuma, o que grita, o que abandona tudo, 
o que agride, o que chora silencioso num canto, e os que assim como eu não conseguem

se conformar com tamanha saudade dentro do peito... 
Mas aposto na fé... mesmo sem entender, um dia nos veremos de novo...

Sei  que quem ama de verdade não crê que se acabou. 

A vida é uma só: começa aqui no tempo e continua, depois, na ausência de tempo e de limite. 

Alguém a quem amamos se tornou eterno. 
E essa pessoa já sabe quem e como Deus é. 
E também sabe o porquê de sua partida. 
Por isso, convém falar com ela e mandar recados a Deus por meio dela.

Se ela está no céu, então alguém, além de Deus, dos anjos e dos santos, se importa conosco. 
Definitivamente, não estamos sozinhos, por mais que doa a solidão de havê-la perdido. 
Mas é apenas por pouco tempo. 
Quem amou aqui, sem dúvida, se reencontra no infinito…

Saudades eternas Pai!   




Você pode conhecer vinte caras bonitos, dez caras legais que cuidam de você como se fosse um diamante precioso, uns outros tantos inteligentes, atraentes, bacanas e engraçados em ordem aleatória. Nenhum deles te encanta. Por que? Falta o tão chamado click, aquele jeito especial que ninguém explica, aquele que você só encontrou em um único alguém.Pode ser o jeito de mexer no cabelo, a forma como ele te olha, que conversa contigo ou até mesmo um jeito secreto que nem o profeta mais sábio percebe, mas que está lá, você pode ver. Pode ser o jeito de sorrir, de brincar ou de falar.
Entre tantos milhares, talvez um ou outro se salve ao filtro do ‘jeito’, e daí você percebe: é esse que eu quero abraçar e não largar mais, com quem eu quero me enrolar embaixo de cobertores e com quem eu quero dividir todos meus segredos. Baseado no que? Num jeito inexplicável ao resto do mundo.”

=)